segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Aquela do Jason Mraz... “I’m Yours”


Pois...
Já faz um tempo que não apareço por aqui...
Vamos direto ao que interessa. E pulando um pouco a introdução vou logo questionando:
“Ser ou não ser, eis a questão...” – Sempre quis encontrar uma aplicação para essa frase –
Já pensou sobre ela alguma vez???
Pois é, eu pensei e tentei lembrar de uma música boa e acertei em cheio... “I’m Yours”... Eu sou seu...

Só de pronunciar em pensamento essas palavras, um sorriso bem grande se apresentou no meu rosto. Assim mesmo... autônomo, autêntico, verdadeiro e cheio de significados, exatamente como essa pequena frase é.

Eu sou seu... Eu... Tudo que eu sou... Tudo o que eu sei... Tudo que eu tenho... Tudo isso, estou assim, colocando a tua disposição... Sou teu...

Logo... Estou perdidamente apaixonado, não é?

Alguém com um olhar mais crítico e um pouco menos apaixonado pode dizer: “- Não sou um objeto para ter dono!” Então já explico que não se trata tanto do possuir, mais sim do pertencer...
Pertencer, como passar uma semana em um “BOM” hotel e chegar em casa e perceber que não há lugar como nosso lar...
Sou teu por que pertenço a ti, e isso não foi algo que defini, tipo: “- Sou teu, e tá decido. Agora me atura!”- Risos -  Sou teu pois percebi que somos peças que se encaixam. Então não existe uma peça que possua a outra, nos pertencemos um ao outro, pois assim somos completos.

Sou teu por que teu beijo me tira o fôlego, e assim sufoca aquela saudade louca que me atormentou durante esse infinito período de tempo que correu desde ontem a noite quando te deixei em casa até agora, manhã do outro dia, quando vim te buscar para ficar comigo novamente.
Sou teu pois me lembrar do som da tua risada me faz  sorrir também. Sou teu por que aquele dia, “aqueeele” que deitei no teu abraço, me passou a sensação de que encontrei o lugar certo – ha ha, do meu tamanho! – para que eu possa ficar em paz. Deitei e senti como se aquele abraço tivesse sido fabricado especialmente para mim.

Esse sentimento de pertencer é muito abstrato e difícil de explicar, mas faz todo o sentido quando vivemos esse estado de espírito.
E outro ponto curioso é que, quanto mais se tem essa pessoa, mais se quer ela por perto. Creio inclusive que seja por isso que algumas pessoas se casam – risos novamente -.

Ok, você deve estar pensando: “Tá, agora fala sobre a música!”
Pois... Dessa vez não tem versos da música porque na realidade a música já é bem clara, e me lembrou a ideia de se estar frente a frente com alguém que te conquistou e te mostrou que existe aqueles romances de enredo de filme, e poder olhar bem nos olhos dela e não hesitar em dizer:
“EU SOU TEU”.

Fiquem agora com Jason Mraz, "I'm Yours".


domingo, 29 de abril de 2012

Aquela do John Mayer... "In Your Atmosphere"




O Sr. John Mayer é simplesmente impressionante. Você com certeza você já ouviu alguma música dele numa rádio, ou na trilha sonora de um filme. Dificilmente após ouvir essa que é tema da postagem não ficará com muita vontade de ouvir outro trabalho dele. E concerteza, não deixe de ouvir, pois vale cada fração de segundos.

Para mim, existem músicas que são perfeitas, que se encaixam exatamente, não apenas com o sentimento que está nos envolvendo, mas com o nosso estado de espírito. Já mensionei aqui no blog sobre minha percepção de que a vida deveria ter trilha sonora. Na realidade creio que nossa vida realmente a tenha, porém os outros não podem ouví-la. O que de certa forma me parece uma maneira de nos protegermos, pois se outros pudessem ouvir a "nossa" música, estaríamos muito mais expostos, seríamos mais frágeis, nos "entregaríamos", mesmo não sendo nosso desejo.

Em "In Your Atmosphere", John "canta" sobre não ir mais para a cidade de "Los Angeles", para não encontrar e ao mesmo tempo por estar lá e não poder ver um alguém por quem ele possui um sentimento. Essa é a introdução, a idéia desse post.

Quem nunca...
Quem que possui uma história sobre querer bem um outro alguém o qual hoje não pode mais estar perto, independente do motivo, e ao lembrar dessa história não visualiza um lugar - ponto geográfico mesmo - que trará ao pensamento a recordação de que uma vez ali já foi um "templo" de vocês dois. Sim, um pouco de exagero nessa palavra, mas acho que a palavra dá exatamente a dimensão do que me refiro.

Penso em "templo" sim, pois pelo menos em minhas lembranças, esses lugares - porque são mais de um em minhas recordações - eram lugares onde não víamos o tempo passar. Lembro como inúmeras vezes o relógio aqui do mundo real fez o tempo passar "covardemente" mais apressado do que no nosso templo.

E não é apenas o tempo que é diferente nesse tal lugar. Lá essas regras e leis do dia a dia não nos atingem, inclusive por que quando estamos lá encontramos sempre uma solução para o maior problema que possa existir. Lá somos críticos, poetas, somos engenheiros que constroem lares, somos médicos que se preocupam um com a saúde do outro, somos astronautas que a noite vagam entre as estrelas, somos inclusive "fofoqueiros" falando e rindo da vida alheia, mas acima de tudo somos você e eu nos conhecendo profundamente.

E esse lugar nos agrada e queremos voltar para lá. E voltamos, tantas vezes for possível. Até que não é mais possível nem suportável estar lá, por que você não estará lá novamente ao meu lado para que a magia do "templo" se faça presente.

Com "In Your Atmosphere", faço das palavras do "John" minhas próprias palavras, apenas digo que ao invés de "Los Angeles", também acho que não vou mais para lá... Para aquele ou aqueles lugares onde sem tua presença, é como se eu pudesse sentir a falta e a saudade de todas as pessoas do mundo ao mesmo tempo.

E na música?
Buenas... Já na primeira frase...
"I don't think I'm gonna go to LA anymore"
"Eu acho que não vou mais para Los Angeles"
Vamos por convenção adotar que onde aparecer "Los Angeles" ou outro nome vamos considerar o nosso tal lugar.

"I don't know what it's like to land And not race to your door"
"Eu não sei como é pousar lá E não correr para sua porta"

"I'm not sure that I really ever could, Hold on to the hotel key in your bedroom neighborhood"
"Eu não estou certo de que poderia, Me contentar com uma chave de hotel Estando tão perto de seu bairro"

Pois... Como lidar com a situação de reviver tantos momentos, mesmo depois de tanto tempo, apenas por lembrar que outrora passar por ali era ter a certeza daquela companhia?

"We sleep walk in Hollywood"
"Nós somos sonâmbulos em Hollywood"

Ah sim...
Quantas vezes ficamos acordados além da conta, ou até amanhecer, mesmo pelo telefone ou virtualmente, apenas por ser inexplicávelmente prazeiroso estar na companhia da outra pessoa. Isso era motivo para não querer ir embora, mesmo com as adversidades. Não havia algo mais importante do que estar "junto".

"I'm gonna steer clear, Burn up in your atmosphere"
"Eu vou para longe, Desaparecer de sua atmosfera"

Então a solução é se manter o mais longe possível. Da sua atmosfera faz parte toda a extensão por onde passamos que possa nos fazer pensar no outro. E as vezes essa atmosfera está inclusive dentro dos nossos pensamentos.
Estar distante é uma forma de iniciar o processo de esquecer o inesquecível.

"Cus I'd die if I saw you, I'd die if I didn't see you there"
"Porque eu morreria se te visse, Morreria se não te visse lá"

Muito boa... Talvez a melhor frase da música, pois trata da questão da duplicidade.
Se eu não te ver, vai ser sempre um lugar que me salienta tua ausência, porém se estiver lá, será que também está pensando em mim? Será que sente minha falta ou será que existe outra pessoa que agora te acompanha no que um dia foi nosso lugar?

Por final...

"All the canyon lines say 'nevermind', Sunset says 'we see this all the time, nevermind'"
"As linhas do canyon dizem "deixa pra lá", Sunset (Boulevard) diz "isso sempre acontece, "deixa pra lá"".

Não foi a primeira vez, não será a ultima. É preciso olhar para frente e seguir o caminho, até encontrar "aquele" lugar onde sempre poderá estar com "aquele" alguém especial, mesmo no dia em que um de nós não possa mais fazer companhia ao outro nesse plano da vida, mas vamos saber que esse alguém estará lá também, para sempre.

Fiquem agora com John Mayer, "In your Atmosphere".


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Aquela do Semisonic... "Closing Time"




Pois... Sabe quando agente gosta muito de uma música que toca na rádio e não sabe o nome da banda que toca e nem o nome da música? Era assim com essa do Semisonic para mim. Um dia fui assistir um filme com uma companhia muito boa e então ela aparece como a principal, aí virou meu toque de celular assim como na trama, e agora ela faz parte da minha história, que é mais ou menos assim...

Tem um filme que no Brasil recebeu o nome de "Amizade Colorida", e tem como atores principais e par romântico Justin Tiberlake e Mila Kunis. Closing time é a música tema do casal.

Aí então as coisas começam a fazer sentido.
A tal da "Amizade Colorida". No filme nosso casal de personagens está cansado dos desencontros amorosos, de toda aquele ritual de conhecer e terminar com alguém, de toda a "burocracia sócio romântica" a que nos propomos e submetemos quando iniciamos ou terminamos um relacionamento. E na cumplicidade desse pensamento fazem um pacto de amizade onde assim como "jogar tênis", o sexo é entretenimento, e que o sentimento não deve interferir, tão pouco por fim a essa amizade.

Simples?!
Bééé! Nunca é!
Não sou um "expert" no assunto, mas tenho refletido muito sobre ele.
Vou escrever em primeira pessoa, espero que quem estiver lendo não se importe, pois o que escrevo é talvez algo bem particular do meu pensamento, e não se aplique ao geral.

Então... Acontece que nessa "Amizade Colorida" não preciso parecer alguém que não sou. Não me sinto como se estivesse fazendo a prova teórica do teste de direção, onde preciso atingir a pontuação mínima para passar para a próxima etapa. Sou eu, sendo sincero com uma amiga que acha graça nos meus defeitos. E mais, por ser minha amiga, temos interesses e gostos em comum, ou temos interesses em comum, e por isso somos amigos. Mas essa ordem não importa, importa é que existe.
E contamos piada, e rimos muito, e olhamos as estrelas, e ouvimos música, e caminhamos pela praça, falamos sobre sonhos e desejos, e choramos as mágoas, e não somos apenas "ombros amigos", somos também olhos, bocas, braços e pernas amigos...
E nesse caso, não existe "aquela burocracia", é como se pulássemos as propagandas e fossemos direto para a parte boa do filme.

E aí saímos para nos divertir com os outros amigos, os meus e os teus, e então para eles nos somos... Amigos?!
Aí começa a parte mais delicada dessa relação...
O que relamente importa é que não me lembro de ninguém ter me contado algo tipo "cara, terminei com meu amigo ontem", amigos se divertem juntos, e queremos sempre por perto.
No filme eu sei como acaba, mas não vou contar aqui para não perder a graça. Da minhas história não sei o final, mas espero que não termine ou que pelo menos tenha um final feliz.

Ok! Muito legal mas e a música... Lembra que o blog é para falar sobre a música... Sim! Eu sei! Vamos lá...

Procurei em uma tradução "Closing Time" e me retornou "Tempo de Fechamento". Achei muito fora... Procurei em outro e aí, "O tempo está próximo". Preferi essa!

Já nos primeiros versos uma frase bem legal: "open all the doors
And let you out into the world".
"Abra todas as portas e se permita cair no mundo" - curti!
Penso como se fosse "pegue seus sonhos, transforme em projetos e esboçe suas idéias, liberte sua mente de novo e veja no que vai dar. Viaje, conheça novos lugares, tire fotos e depois junte os amigos para contar as novas histórias.

Depois o refrão: "I know who I want to take me home".
" Eu sei quem eu quero que me leve para a casa."
Antes de começar a escrever sobre a música eu pensava quer seria como ter alguém em quem confiar, como uma pessoa que nos tráz em segurança para a casa depois de uma festa.
Mas na real fui mais além. "Me levar para a casa" pode ser também me trazer de volta para o meu lugar, meu lar em pensamento, no coração, retornar comigo para um porto seguro, devolver meu sorriso, minha paz.

E então uma frase da música que se repete, e que encerra em tom de sussurro essa canção: " Every new beginning comes from some other beginning's end".
"Todo novo começo vem do fim de outro começo". Precisa explicar? É um fato! Parece até meio bobo não é?! Mas por vezes não nos damos conta que quando algo chega ao fim, não é apenas sinal de que se esgotaram todas as possibilidades, mas é preciso abrir os olhos para ver quantas novas possibilidades de sucesso Deus está nos oportunizando!

Se ao termiar de ouvir esse som você lembrar de alguém que gostaia que te levasse para casa, bem vindo ao seu "new begin"!

Então fique com a banda Semisonic, "Closing Time". Até!


domingo, 15 de janeiro de 2012

Aquela da Reação Em Cadeia... "Quase Amor"

Oi pessoal...
Bom, resumidamente,  o que me levou a criar esse blog foi o fato de que EU AMO MÚSICA. Penso em música o dia inteiro e gostaria que fosse possível escolher a trilha sonora do nosso dia. Uma música para acordar de manhã, uma para esperar o ônibus, uma quando conquistamos algo, outra para um momento de fraqueza. Mas enfim, vamos ao que interessa...

Curto muito o som dessa banda, a Reação Em Cadeia. Um dia ouvindo "Quase Amor" enquanto conversava com uma amiga, que trabalha em uma área relacionada com a química, ela me chamou a atenção para um verso da música:
"... Eu destilei meu sangue em algo forte para que eu pudesse me sentir melhor, mas do contrário me senti pior..."

Aí está...
Definindo Destilação - A destilação é o modo de separação baseado no fenômeno de equilíbrio líquido-vapor de misturas. Em termos práticos, quando temos duas ou mais substâncias formando uma mistura líquida, a destilação pode ser um método para separá-las. Basta apenas que tenham volatilidades razoavelmente diferentes entre si.

Bom, "... destilei meu sangue em algo forte...", seria "separei meu sangue em algo forte"? Talvez fosse "Diluir"?

Definindo Diluição - Diluição é o ato físico-químico de tornar uma solução menos concentrada em partículas de soluto através do aumento do solvente. Tipo, pega um copo de refri, mistura com água.. Pronto, está diluído!

Então... O que eu entendia é que o cara tomou um "mé" para tentar esquecer a guria, assim ele diluiu o sangue né?

Essa minha amiga não gosta de Reação em Cadeia, e quando me questionou sobre minha opinião sobre esse vacilo do compositor, a primeira resposta que me veio na mente foi: "- E a licença poética???"
Hehehehe!!!
Então, fiquem com a banda Reação em Cadeia, "Quase Amor".